Sobre nós

A empresa Açor Arte começou a sua atividade em 2015, no mesmo local onde hoje se encontra, na Estrada Regional do Pópulo, no Livramento.

Esta empresa familiar, composta por Jacinta Teixeira e sua filha, dedica-se ao artesanato, tecelagem, artes decorativas, retrosaria e, ainda, promove diversos workshops, direcionados para os amantes destas artes ou para aqueles que desejam aprendê-las. Entre eles, alguns turistas, que são sempre recebidos com a oferta de um licor.

Todos os artigos da Açor Arte demonstram a dedicação e o empenho colocados em cada um dos trabalhos, quer nos trabalhos próprios da marca, quer de outros artesãos. Isto porque Jacinta esteve sempre, desde muito nova, ligada à área, uma vez que sua mãe era proprietária de uma empresa de tecelagem, em São Jorge, ilha que a viu nascer. E a sua experiência não para por aí. Jacinta Teixeira também fez parte, durante muitos anos, da tão conhecida retrosaria Silvia PIPI, em Ponta Delgada.

Contando já com 15 anos de existência, a Açor Arte preza pela competência, seriedade e criatividade. Por isso, a empresa aposta agora na promoção de vários workshops: tecelagem, pintura em tecido, patchwork, tricô, crochet, costura iniciação e continuação, registos, bordados, lapinhas, flores de escamas de peixe e workshops temáticos.

Tudo começa com Maria de Nascimento Teixeira (conhecida por tia Teixeira), nascida no século XVIII, na Fajã dos Vimes. Foi esta senhora que passou a arte de cardar, fiar e tingir à mãe de Jacinta. Naquele tempo, iam as duas a pé buscar lã a várias localidades e regressavam à Fajã dos Vimes para cardar, fiar e tingir. Depois, seguiam para Entre Ribeiras (no lado oposto da ilha), onde se encontrava uma senhora que sabia tecer colchas de fios puxados. Isto tudo para regressar novamente às várias localidades, onde trocavam as colchas por produtos alimentares e roupa da América.

Mais tarde, na década de 60, a mãe de Jacinta inicia o seu negócio, juntamente com a filha Fátima, dando origem a esta empresa familiar. No entanto, esta filha casa-se e emigra para o Canadá, deixando a tecelagem, durante algum tempo, a ser executada por empregadas. Até que, com 11 anos, Jacinta começou a tecer e a trabalhar no negócio da família. Mais tarde, conclui os o 12º ano escolar e ajuda a gerir o negócio juntamente com sua mãe. Contando já com 8 empregadas, a empresa cresce e, nos anos 80, manda construir 3 teares.

Passado algum tempo, o negócio alavancou, com o surgimento, pela primeira vez, da Feira de Artesanato, em São Miguel. Foi nessa altura que começou a haver uma grande procura por colchas, e consequentemente um aumento dos preços. A partir daí, nunca mais foi necessário procurar clientes.